domingo, 11 de agosto de 2013

My favorites...


quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Short skirt, long jacket

Não, gente, o assunto não é nada natalino. Eu diria que mamãe Noel está super ocupada tentando conciliar 2x (contas do mês) dentro de x (salário).

Passei aqui no blog pra dizer uma coisa aos homens, cautos ou incautos, em especial os babacas de plantão: nunca meça a dignidade de uma mulher pelo tamanho de sua saia.

Vivemos uma cultura de massa que se contradiz há, no mínimo, trinta anos. Ao mesmo tempo em que as minissaias são fashion, a mulher que a veste pode ser vista como uma periguete. Bem, sinto informar, mas a periguete aqui sustenta uma casa e um filho de 9 anos sozinha, fez mestrado, traduz pra fora, estuda, rala, trabalha muito, não apenas na sua profissão, mas ajudando com o que pode no movimento Espírita. Também é importante informar que com carro próprio, casa própria, vida própria, eu, na qualidade de periguete, não tenho a mínima necessidade das caronas, das bebidas, e dos favores desse ser humano do sexo masculino que imprimiu um rótulo em minha testa levando em consideração as minhas vestes.

Você até pode pensar: ela é uma exceção à regra. Mas eu conheço muitas digníssimas periguetes na mesma condição. Vejamos: tem aquela periguete ali da esquina que trabalha como manicure e sustenta 3 filhos, sem ajuda do “pai” das crianças, e ainda acha tempo pra fazer supletivo à noite e mudar de vida. Tem aquela outra que mora na rua de baixo e cuida de casa, marido, filhos, acorda cedo, trabalha o dia todo na loja de móveis e atende clientes gente boa e chatos, com o mesmo sorriso, porque é profissional. Ainda tem mais uma, que mora do outro lado da cidade. Ela não é casada, nem tem filhos, mas está fazendo o ensino médio aos trancos e barrancos, porque a mãe dela sai 5 da madrugada pra trabalhar, e ela quem cuida dos quatro irmãos, incluindo um bebê de 1 ano.

Não vou me delongar em exemplos, mas quero fechar esse meu manifesto matutino com um ditado francês que cabe muito bem aqui: “Ne fiez pas des apparences”. Isso, porque aparência não quer dizer nada e a sociedade tem mais é que se despir desse preconceito, dessa intolerância, dos rótulos da periguete, da bicha, do emo, do mauricinho, e as pessoas precisam viver além dessas cascas.

Eu já fiz minha parte. Descasquei a Rebordosahh nesse exato momento. Se você é homem, e bota fé no que digo, responda minha postagem. Se você é mulher e concorda comigo, fique à vontade pra colocar as cartas na mesa e seu grau de periguetagem à mostra, como eu fiz. Quem acompanha meu twitter sabe, o título (Shot skirt, long jacket) é o nome de uma música de uma banda alternativa dos anos noventa que está meio sumida, o cake. Eu postei a letra em meu twitter e me sinto essa mulher de saia curta e casaco longo: mente como um diamante, acordo cedo, durmo tarde, sou ambiciosa e vou à luta. Se você também usa short skirt e long jacket , no jeito como você leva a vida, seja bem vinda.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Um pouco de política

Bem, quem me conhece sabe que, grosso modo, meus comentários sobre política costumam resumir-se a piadas no twitter. Cada uma de minhas piadas tem um fundo de verdade, mas hoje gostaria de trocar impressões um pouco mais sérias com os internautas que me acompanham.

Passamos por um momento político interessante, tanto no Brasil como em Brasília. Elegemos uma mulher presidente. Além disso, nas urnas, dois terços da população do DF disseram não a um coronel que, há quase vinte anos, trata o DF como seu curral e propriedade exclusiva.

Quero abrir os olhos de quem lê minha postagem, lembrando que uma pessoa não faz todo o trabalho sozinha. Barack Obama foi recebido na presidência dos Estados Unidos como herói e agora, em plenas eleições legislativas, é cobrado quase como um bandido pela própria população que o elegeu.

Considero que agora o GDF tem um governo que está em maior sintonia com o que acho correto em termos de gestão, e estou feliz com isso. Mas estou consciente de que, em quatro anos, não se pode fazer milagres. Também acho justo, enquanto servidora pública e cidadã, fazer minha parte para que as coisas melhorem.

Nesse ponto você vai me perguntar: e qual seria sua parte? Minha parte irá conter algumas atitudes simples. Porém, quanto mais pessoas puderem seguí-las, respeitando as adaptações à sua própria realidade, é possível, sim, se não ajudar de forma efetiva, ao menos não atrapalhar:

1) Sou professora e pretendo continuar a empreender carinho e dedicação ao que faço. Sem pieguice, gosto de ensinar e pronto. Não vejo trabalho como sacerdócio, mas se posso tomar atitudes práticas pra que meu trabalho fique bem feito e eu deite a cabeça em meu travesseiro com tranquilidade, melhor ainda.

2) Pretendo postar, nesse blog, vídeos sobre os problemas de Brasília começando pelo lugar onde moro, o Gama. Falem o que quiserem: nasci aqui e aprendi a gostar daqui. Farei isso, e tentarei fazer chegar ao gabinete do governador, não porque eu ache que ele seja Deus pra consertar o mundo, mas ele pode repassar ao administrador da cidade e dizer: "as verbas estão aqui, atenda a população e ajude a sanar esses problemas." Digo isso porque sei que problemas como a saúde, a copa de 2014 e a segurança são bem visíveis para o governador, mas há outros tantos infortúnios que, infelizmente, permanecem ocultos e se temos novas ferramentas de comunicação, vamos usar pra algo digno.

3) Também quero abrir espaço para que outras pessoas, não apenas do Gama, mas de outras satélites, possam informar sobre problemas que passam despercebidos no DF.

Quero encerrar meu post com a seguinte informação muito importante: tenho minhas próprias convicções, mas nunca fui filiada a nenhum partido. Quem passa na porta de minha casa não vê faixas, adesivos, reclames de nenhum político. Se inquirida sobre meu voto, uma vez decidido, declaro em quem voto e porque pretendo votar, nada mais. O objetivo aqui é discutir problemas e buscar soluções para eles, nada de panfletagem.

Agradeço a atenção e anuncio movimento, para breve, nesse blog.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

A letra de música que vou postar é do Pet Shop Boys. Dizem as más línguas que eles compuseram pra Madonna. Não disponho de uma fonte que confirme isso. O mais importante, pra mim, é a capacidade que as músicas têm de resumir o que sentimos em determinados momentos.

Meu blog pessoal é pra isso: expressar o que sinto, me inspirando, também, nas doces palavras de outrem.

Carpe Diem!!!

Heart

Every time I see you
Something happens to me
Like a chain reaction
Between you and me

My heart starts missing a beat,
My heart starts missing a beat,
Everytime ---OOOh- Everytime -OOOh
Everytime

If I didn't love you
I would look out for some else
But every time I see you
You have the same effect

My heart starts missing a beat,
My heart starts missing a beat,
Everytime ---OOOh- Everytime -OOOh
Everytime

Everytime I feel your heart beat next to me
I'm in love with you
I mean what I say
I'm love with you
And you don't know
What it means to be with you

Every time I see you
No matter what we do
That's a strange reaction
Can you feel it too?
My heart starts missing a beat,
My heart starts missing a beat,
Everytime--- OOOh
Everytime--- OOOh
Everytime--- OOOh
Everytime--- OOOh
Everytime...

domingo, 20 de junho de 2010

Sobre minhas relações com a música

Que posso escrever pra começar? Em meu caso, música é catarse. Preciso escutar música e cantar música a plenos pulmões de tempos em tempos. Isso serve pra expulsar de mim tudo o que incomoda. Ao contrário do que se pensa, calar-se pra não ofender tem seu preço. Fingir que as coisas não te perturbam de jeito nenhum é mais caro ainda. Apagar um incêndio num ambiente prestes a pegar fogo, pode valer o equivalente ao salário do ano...

Há quem diga que tenho um gosto musical muito restrito. Talvez porque o créu, o Justin Bieber e a Hannah Montana estejam totalmente fora de minha preferências. Há quem me considere radical: ela não gosta de música sertaneja. Como assim? Você não gosta de pagode? Odeia o Belo? Odeia tati Quebra Barraco também? Do que você gosta afinal? Só de rock?

Nem só de rock vive a Janine. Ela também gosta de música pop, New Age, um pouco de reggae e música clássica nas horas vagas. Os instrumentos e as vozes têm de me conquistar, senão nada feito. Entre as vozes que me hipnotizam, posso citar Annie Lennox, Billie Holliday, Dolores O'Riordan (dos Cramberries), as vocalistas do Garbage e do Cardigans, o vocalista do Depeche Mode e o vocalista do Echo and the Bunnymen, Peter Murphy (ex Bauhaus) e Brian Molko (Placebo). Loreenna McKennitt e Enya também alcançam tons maravilhosos. E confesso que, há três semanas, voltei a me apaixonar perdidamente pelo vozeirão da Tina Turner.

Um de meus amigos que, vez ou outra se aventura a tocar violão e cantar comigo, me disse que eu só gosto de cantar coisa difícil. Não sei. Na hora não tive resposta pra esse comentário, mas agora acho que isso de dizer que a música é difícil depende. Quando a música passa a ser parte de você, nada é difícil.

Tem um segredinho que as pessoas que já me viram em apresentações da escola não sabem, ou não sabiam até ler o post desse blog: ao cantar, fico tímida diante de meu público. Quem me conhece e sabe que faço teatro há mais de 20 anos acha isso um absurdo, mas a explicação é bem simples. No teatro há um personagem: quem recita a poesia é o personagem, nA Casa de Bernarda Alba, que apresentei anos atrás com meus amigos de turma de espanhol, não era a Janine que gritava a todos pulmões: quem mandava e desmandava era a Bernarda. Quando apareço no Halloween da escola onde trabalho, seja de Tempestade, She-Ra, Tiazinha, Sakura ou Darth Vader, aí é que estou escondida atrás do personagem MESMO. Quando canto, não tem dessa. É a Janine sem máscaras.

Portanto, não se esqueça: na próxima Soirée de Talents, no próximo Spring Festival, ou no próximo encontro de amigos pro Videokê: eu não faço brincadeirinhas só porque eu sou palhaça; eu morro de vergonha de cantar em público, de perceber que estou em público pra isso. Só que a vida me ensinou que o melhor jeito de driblar a vergonha é enfrentar a situação.

Meu recado pra todos os tímidos de plantão é: se a coragem virou as costas para você, passe a mão na bunda dela que rapidinho ela te olha!

Beijos a todos: esse texto só comprova que meus blogs estão de volta! Rebordosahh vive. Boa noite

terça-feira, 7 de julho de 2009

Ressurgindo das cinzas...

É... há tempos eu não visitava esse blog.
Circunstâncias insólitas é que nos fazem vomitar as palavras. E a oportunidade me faz arremendo de escritora, bem como o tédio e a rinite alérgica... Não dá pra FALAR? Escreve!

Enquanto escrevo, curto um pouco de Portishead e Bjork... mistura bem alucinógena... Gosto de pessoas que sabem brincar com a voz. Se pensar em meu lado musical, gosto de vozes não convencionais: Annie Lennox, Dolores O'Riordan, Bjork, Brian Molko, Robert Smith, David Bowie... Se não brincar com a voz, não tem graça.

Você escuta as músicas da Bjork e pensa: Que espécie de maconha estragada ela fumou? É por isso que gosto dela. Saber ser louco também é uma arte. Das mais refinadas. ser camaleão e transitar entre o insano e o intimista, entre o irônico e o romântico, também é parte dessa arte...

O que ela canta em meus ouvidos é mais ou menos assim:

in a forrest pitch-dark
glowed the tiniest spark
it burst into flame
like me
like me

my name isobel
married to myself
my love isobel
living by herself

in a heart full of dust
lives a creature called lust
it surprises and scares
like me
like me

my name isobel
married to myself
my love isobel
living by herself

when she does it she means to
moth delivers her message
unexplaind on your collar
crawling in silence
a simple excuse

nana na nana
nana na nana

in a tower of steel
nature forges a deal
to raise wonderful hell
like me
like me

my name isobel
married to myself
my love isobel
living by herself

when she does it she means to
moth delivers her message
unexplaind on your collar
crawling in silence
a simple excuse

nana na nana
nana na nana
nana na nana
nana na nana

Talvez nunca tenha me sentido tão casada comigo mesma como nos últimos meses... Quando você está cercado de pessoas, não se preocupe, você ainda consegue se isolar no trabalho e na falta de tempo. Seus anseios sempre são diferentes do que você está fazendo de fato. Mesmo assim, você tem consciência da engrenagem que precisa fazer funcionar. Você é RESPONSÁVEL. Tem pelo menos um segundo na sua vida em que você vai se odiar fervorosamente por ser responsável, mas isso alimenta outro fogo em você:

És capaz de nunca estar satisfeito
Podes demolir tudo o que fazes e construir tudo de novo
És capaz de gerir o caos
Ressucitar pessoas mortas mentalmente
Ressurgir depois do dilúvio
Como se nada tivesse acontecido
Podes se sentir acompanhada
Sem ninguém por perto
Podes ser a pessoa mais solitária do universo
Com mil pessoas ao seu redor
Tens o poder de transitar da serenidade à psicose
E ninguém vê...

Termino a missiva de hoje com essa sensação. Além da leve impressão de que, em algum lugar, alguém sente o mesmo. E existe vida...

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Smashing Pumpkins - Perfect

I know were just like old friends
We just cant pretend
That lovers make amends
We are reasons so unreal
We cant help but feel that something has been lost

But please you know youre just like me
Next time I promise well be
Perfect
Perfect
Perfect strangers down the line
Lovers out of time
Memories unwind

So far I still know who you are
But now I wonder who I was...

Angel, you know its not the end
Well always be good friends
The letters have been sent on

So please, you always were so free
Youll see, I promise well be
Perfect
Perfect strangers when we meet
Strangers on the street
Lovers while we meet

Perfect
You know this has to be
We always were so free
We promised that wed be
Perfect

A letra, ainda que tardia... sobre a calmaria de uma catarse anterior...